sexta-feira, 11 de abril de 2014

O PAPEL E A INFLUÊNCIA DAS RELIGIÕES NA VIDA DAS PESSOAS




Durante as investidas das religiões cristãs evangélicas pela busca por uma vida virtuosa, surgiram várias e variadas concepções, entre elas, a verdade é fabricada ou encontrada? Não submergindo o trabalho a esta questão, porém, de maneira inevitável deixar passar despercebido, pois a religião cristã está alicerçada neste pilar, sendo alegado como fator para uma mudança de vida, acalentando a ânsia de encontrar sua essência como centelha divina. Aos poucos essa busca modifica a vida ingênua do buscador para uma vida para aparentemente real e absoluto, fazendo com que o ser humano seja lançado para além de si mesmo a procura de Deus. A labuta sem controle, que há no ser humano, de retornar ao seio de sua matriz é legitimo, mas, ao mesmo tempo, torna-o vulnerável à malignidade dos prestigiadores espirituais. ―para alguns, a prisão é uma boa forma de impedir o crime, outros sustentam que a educação seria a melhor alternativa‖. (RUSSELL, 2009, pág. 43). Segundo Russell, não se pode provar que essa concepção de vida virtuosa esteja correta, pode apenas expô-las, eis o que pensa: ―a vida virtuosa é aquela inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento.‖ (IDEM).
Não há a necessidade de fazer das regras morais serem tais que virassem a ser inviável a felicidade natural. Existe mais a ser relacionado a favor da ―natureza‖ na área dos anseios humanos. Impor a um homem, uma mulher ou a uma criança uma vida que venha a fracassar seus impulsos mais intensos é tão cruel quanto perigoso; nesse sentido, uma vida em concordância com a natureza deve ser indicada, com algumas condições. Os desejos comuns são bons para os seres humanos quando satisfeitos pelas artificialidades. Contudo não há coisa nenhuma a pronunciar em amparo das formas de vida que são artificiais na definição de que são estabelecidas por uma ―autoridade religiosa‖ ou por necessidade econômica. A certeza sobre a realidade é de que tais formas de vida sejam, em certa medida, necessárias atualmente. A vida não careceria ser tão duramente fiscalizada nem tão sistemática. Nossos estímulos, quando não consistissem em efetivos destrutivos ou nocivos aos outros, precisariam se ratificáveis, ter cursos livre, necessitaria existir ambiente para a aventura. A obrigação de acatar a natureza humana, na medida em que nossos impulsos e desejos constituem o material do qual deve ser feita a nossa felicidade. É desnecessário oferecer aos seres humanos alguma coisa obscura
analisada como ―bom‖, precisamos dar-lhes algo que ambicionem ou de que careçam, se almejarmos colaborar para sua felicidade.

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